15 de maio de 2009, as 03:22h, com uma insônia que já me acompanha a anos eu começo esse post..
Estou a me perguntar até onde o ser humano suporta seus problemas, dores, medos, receios, crises, dificuldades e necessidades.
Até que ponto os percalços que a vida coloca no nosso caminho nos aflige, abate ou nos mostram coisas até então cegas.
Vejo gente que aparenta ser tão forte, mas que diante de pequeninas situações vão ao chão sem nenhum limite. E por outro lado pequenos grãos que suportam até uma vida inteira nas costas.
Quem é forte?
Ou quem é fraco?
Será que a resposta está no tamanho que damos aos problemas que enfrentamos?
Ou é porque cada pessoa tem sua própria “forma” de retirar suas pedras?
E a gravidade deles? Os maiores aos olhos de quem ver pode ser um pequeno cisco para quem estar de fora ou vice e versa.
E quem ou quê seria a melhor solução?
Sou do tipo que acredita que não existe uma formula certa para resolver tudo. Até em função de quê cada situação tem sua causa, razão e solução.
Sei também que ninguém é uma rocha o tempo todo e que chorar pode ser o melhor caminho para amostrar a vitória/glória. Sou adepto ao silêncio dos pensamentos para chegar aonde se quer. Porém, sei também que essa “receita” pode servir exclusivamente a mim.
Ainda falta vir tanta coisa que às vezes isso até me assusta. Mas, o futuro foi, é e sempre será um lindo mistério e quem sabe transformamos ele numa moldura feliz colocado bem na sala de estar perto de tantos outros momentos.





*Este post foi feito ao som do disco “Público” de Adriana Calcanhotto